O vice-presidente de habitação e governo da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o volume estimado ao financiamento imobiliário no acumulado deste ano, até a primeira quinzena de setembro, atingiu R$ 95 bilhões, o que mantém em 40% a alta sobre igual período de 2012. Duarte ratificou a estimativa conservadora da Caixa em liberar R$ 130 bilhões em recursos para o setor em 2013, alta de 25% sobre 2012, mas voltou a admitir ser possível um crescimento de 30% entre os períodos.
"No último trimestre pode haver uma queda nesse nível de crescimento de 40%, porque a base de comparação com 2012 é maior e a contratação pode superar em 30% a do ano passado. Mas somos conservadores e a base de crescimento ainda é para os R$ 130 bilhões", afirmou o executivo, após o Fórum Estadão Regiões, na sede do Grupo Estado, na capital paulista.
Duarte avaliou que a curva de alta da taxa básica de juros (Selic) não deve prejudicar o financiamento imobiliário, pois uma das fontes de recursos para o setor, a poupança, tem regras específicas que garantem o rendimento ao aplicador, com remuneração em 6,17% ao ano, quando a Selic supera os 8,5% ao ano. "Um investimento de longo prazo já prevê essa variação da poupança, e a outra fonte de recursos para o crédito imobiliário, o FGTS, não tem o impacto da Selic."
O vice-presidente de habitação e governo da Caixa Econômica Federal afirmou também que a inadimplência segue estabilizada em 1,7% do contratado e que "a relação entre a dívida e garantia permanece estável há dez anos e dá sustentabilidade ao financiamento".
"No último trimestre pode haver uma queda nesse nível de crescimento de 40%, porque a base de comparação com 2012 é maior e a contratação pode superar em 30% a do ano passado. Mas somos conservadores e a base de crescimento ainda é para os R$ 130 bilhões", afirmou o executivo, após o Fórum Estadão Regiões, na sede do Grupo Estado, na capital paulista.
Duarte avaliou que a curva de alta da taxa básica de juros (Selic) não deve prejudicar o financiamento imobiliário, pois uma das fontes de recursos para o setor, a poupança, tem regras específicas que garantem o rendimento ao aplicador, com remuneração em 6,17% ao ano, quando a Selic supera os 8,5% ao ano. "Um investimento de longo prazo já prevê essa variação da poupança, e a outra fonte de recursos para o crédito imobiliário, o FGTS, não tem o impacto da Selic."
O vice-presidente de habitação e governo da Caixa Econômica Federal afirmou também que a inadimplência segue estabilizada em 1,7% do contratado e que "a relação entre a dívida e garantia permanece estável há dez anos e dá sustentabilidade ao financiamento".
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Fonte: Estadão
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